American Airlines lança novo cartão de crédito — com estes benefícios de viagem

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A American Airlines anunciou o lançamento de um novo cartão de crédito de nível intermediário, que oferecerá aos portadores vários benefícios de viagem, incluindo acesso a lounges, embarque preferencial e bagagem despachada gratuita.

Por que isso é importante

Em meio à crescente incerteza econômica e a um mercado de trabalho em desaceleração, muitos americanos estão repensando seus planos de férias neste ano. Após uma temporada de viagens recorde em 2024, apenas 21% dos adultos nos EUA afirmaram planejar ficar em hotéis, aluguéis de curto prazo ou viajar de avião durante o Dia de Ação de Graças e as festas de dezembro, segundo uma nova pesquisa do Bankrate — uma queda em relação aos 27% de 2024.

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“Desde a pandemia, temos visto uma demanda enorme por viagens. Mas esse apetite está começando a diminuir devido aos efeitos cumulativos da alta inflação, juros elevados, dívidas crescentes e redução das economias pessoais”, afirmou Ted Rossman, analista sênior do Bankrate, em comunicado.

Ainda segundo a pesquisa, 63% dos viajantes preferem usar cartões de crédito durante as viagens — mostrando que a American Airlines está aproveitando uma necessidade crescente dos consumidores americanos.

O que saber

O novo cartão da American Airlines, anunciado no domingo e lançado em parceria com a Citi e a Mastercard, chama-se Citi/AAdvantage Globe Mastercard.

  • Taxa anual: US$ 350 dólares
  • Crédito de até US$ 120 dólares a cada quatro anos para a solicitação do Global Entry ou TSA PreCheck
  • Valor potencial estimado: mais de US$ 750 dólares em benefícios
  • Inclui quatro passes do Admirals Club Globe (cada um válido por 24 horas)
  • Possibilidade de acumular milhas AAdvantage e pontos de fidelidade para alcançar status

Além disso, o titular do cartão e até oito acompanhantes terão direito a despachar gratuitamente a primeira mala em voos domésticos da American Airlines, além de embarque preferencial (Grupo 5).

O novo cartão ocupa uma posição intermediária entre os outros dois da companhia:

  • Platinum Select: US$ 99 dólares por ano
  • Executive Platinum: US$ 595 dólares por ano

Ou seja, ele é voltado para quem viaja com mais frequência que o turista ocasional, mas menos que o viajante corporativo regular.

O que dizem sobre o novo cartão

Scott Long, vice-presidente sênior da AAdvantage, declarou em comunicado:

“Este cartão foi criado para viajantes que querem mais de cada milha — com benefícios aprimorados, um caminho mais rápido para o status e grande potencial de ganhos. Ele reflete nosso compromisso em tornar as viagens mais inteligentes, flexíveis e recompensadoras em cada etapa. Ouvimos atentamente nossos clientes e criamos este cartão para preencher uma lacuna em nosso portfólio, oferecendo os benefícios que eles pediram de forma alinhada ao seu estilo de vida e objetivos de viagem.”

John Levitsky, co-presidente da Mastercard nos EUA, acrescentou:

“Com a American e o Citi, estamos ajudando os viajantes a acessar benefícios conectados globalmente nas categorias que mais valorizam: gastronomia, entretenimento e, claro, viagens.”

O que vem a seguir

A American Airlines começou 2025 com dificuldades, registrando um prejuízo líquido de US$ 473 milhões no primeiro trimestre devido ao aumento dos custos operacionais, segundo o Simple Flying — o pior resultado entre as companhias aéreas americanas (Delta e United apresentaram resultados melhores).

Apesar disso, a empresa demonstra confiança em relação ao futuro, afirmando estar bem posicionada para superar os desafios enfrentados pelo setor. A American também está otimista com o novo cartão, citando dados que mostram que 96% dos portadores de cartões de viagem tendem a permanecer fiéis à mesma companhia aérea se puderem acumular mais milhas ou pontos de status.

Se essa aposta der certo, ajudará a American Airlines a enfrentar a concorrência doméstica, especialmente Delta e United, que atualmente lideram em lucratividade e fidelidade de marca.

Durante uma teleconferência recente, o CFO da United, Mike Leskinen, comentou sobre a divisão do setor entre

“Duas companhias aéreas com marcas fortes, rentáveis e diversificadas em receita [Delta e United], que juntas devem representar cerca de 100% dos lucros da indústria em 2025.”

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