O mundo das viagens está mudando rápido, e com ele, também mudam as estratégias para economizar. Em 2026, com passagens aéreas cada vez mais dinâmicas e programas de fidelidade mais competitivos, surge uma pergunta que divide os viajantes: usar milhas ou pagar com dinheiro?
A resposta depende do seu perfil de viajante, do momento do mercado e de como você administra suas milhas e pontos. Neste artigo, vamos revelar qual opção realmente vale mais a pena em 2026, com estratégias práticas e comparações reais entre programas como Latam Pass, Smiles, Azul Fidelidade e os principais bancos emissores de cartão de crédito.
1. O Cenário das Passagens em 2026
O mercado aéreo está cada vez mais dinâmico. As companhias têm adotado sistemas de preços flutuantes baseados em algoritmos, o que significa que o valor de uma passagem pode mudar várias vezes no mesmo dia.
Por outro lado, os programas de milhagem estão se sofisticando: agora é possível acumular pontos não só com voos, mas também com compras online, apps de delivery, abastecimento e bancos parceiros. Ou seja, as milhas deixaram de ser privilégio de quem viaja muito e se tornaram uma moeda digital do viajante moderno.
2. Quando Vale Mais Usar Milhas
Usar milhas é vantajoso especialmente quando:
- As tarifas estão muito altas em dinheiro;
- Você acumulou pontos em promoções bonificadas;
- Há resgates com bom custo-benefício (abaixo de R$ 0,02 por milha).
👉 Exemplo prático: um trecho nacional custando R$ 600 pode ser emitido por 20.000 milhas. Nesse caso, cada milha vale R$ 0,03 — um bom negócio!
Os programas Latam Pass, Smiles e Azul Fidelidade frequentemente lançam campanhas de transferência bonificada com até 100% de bônus. Aproveitar esses momentos é essencial para aumentar o valor das suas milhas.
💡 Dica de ouro: combine as promoções de bancos (como Itaú, Santander e Bradesco) com as bonificações das companhias aéreas para potencializar seus pontos.
3. Quando o Dinheiro Ainda É Melhor Opção
Apesar de todas as vantagens, nem sempre usar milhas compensa. Em períodos de promoções agressivas, como Black Friday, voos internacionais em dinheiro podem sair mais baratos que os mesmos bilhetes com milhas.
Outro ponto importante: muitas companhias cobram taxas adicionais para emissões com milhas, o que pode reduzir a economia. Nessas situações, pagar com dinheiro (ou com o cartão de crédito que acumula pontos) é mais vantajoso.
👉 Exemplo real: um voo para Lisboa pode custar 180.000 milhas + R$ 500 em taxas, enquanto o mesmo bilhete pode ser encontrado por R$ 3.200 em promoção. Nesse caso, o pagamento direto é a melhor escolha.
4. O Papel dos Cartões de Crédito e Bancos em 2026
Os bancos estão cada vez mais integrados ao universo das milhas. Em 2026, programas como Esfera (Santander), Livelo (Bradesco e Banco do Brasil) e Itaú Sempre Presente oferecem vantagens competitivas, como transferências automáticas, cashback e acesso a promoções exclusivas.
💳 Estratégia inteligente: utilize um único cartão de crédito que concentre todas as suas compras e ofereça um bom acúmulo de pontos (pelo menos 1,5 ponto por dólar gasto). Depois, transfira seus pontos apenas quando houver campanhas com bônus.
Outra tendência para 2026 são os cartões co-branded (vinculados a companhias aéreas), como o Latam Pass Itaucard, Smiles Santander e Azul Itaucard, que oferecem benefícios exclusivos: embarque prioritário, bagagem gratuita e descontos em resgates.
5. Como Calcular o Valor Real das Suas Milhas
O erro mais comum dos viajantes é usar milhas sem saber quanto elas realmente valem. O segredo é fazer uma conta simples:
Valor do bilhete em dinheiro / quantidade de milhas necessárias = valor da milha.
👉 Se o resultado for maior que R$ 0,02, vale a pena usar milhas. 👉 Se for menor que R$ 0,02, prefira pagar com dinheiro.
Existem ferramentas como Melhores Destinos e Passageiro de Primeira que ajudam a acompanhar a cotação real das milhas e identificar boas oportunidades.
6. Tendências para 2026: o Futuro das Milhas e Pontos
Com a digitalização do setor, os programas de fidelidade estão se tornando verdadeiros ecossistemas financeiros. Em 2026, espera-se que as milhas sejam usadas não apenas para viagens, mas também para pagamento de produtos, experiências e serviços.
Alguns bancos já permitem pagar parte da fatura do cartão com pontos, e empresas como Livelo e Esfera estão ampliando parcerias com grandes varejistas.
💡 O futuro aponta para uma integração total entre pontos, milhas e dinheiro digital, tornando o gerenciamento dessas moedas de valor ainda mais estratégico para quem viaja.
Conclusão: Milhas e Dinheiro não são inimigos, são aliados
Em 2026, a pergunta não é mais “usar milhas ou dinheiro?”, mas como combinar os dois da forma mais inteligente.
💰 Use dinheiro quando houver promoções expressivas ou tarifas muito baixas. ✈️ Use milhas quando o custo-benefício for vantajoso e você puder aproveitar transferências bonificadas.
No fim das contas, quem ganha é o viajante que sabe equilibrar estratégia, timing e conhecimento.
Portanto, se você quer aproveitar o melhor dos dois mundos, comece hoje a planejar sua próxima viagem com consciência financeira. Milhas e dinheiro, quando bem usados, podem te levar muito mais longe em 2026! 🚀
